PODÉ NASTÁCIA LANÇA DISCO AUTORAL "ÂNIMA"
Vocalista do Tianastácia apresenta CD solo, acústico e ao vivo
que evidencia trabalho autoral e seu lado intimista
Prestes a comemorar 20 anos com a banda Tianastácia, Podé Nastácia se lançou em nova experiência e gravou um CD acústico que tem grande parte das canções assinadas por ele. O álbum Ânima é um projeto paralelo ao da banda, no qual o músico expõe a sua essência musical em 15 canções, sendo 12 de sua autoria e que não foram gravadas pelo grupo. Com a mesma pegada rock, Podé apresenta um trabalho intimista e com a força de três violões como base do show. Nuances de funk rock, soul e folck music compõe uma atmosfera contemporânea ao trabalho. Gravado ao vivo no CCBB - BH, o lançamento de Ânima ocorre no 09 de dezembro, quarta-feira, às 20h, na Land Spirit (oficina conceito da marca Land Rover), em Belo Horizonte.
No formato voz e violão, o experiente compositor tem seu lado romântico evidenciado em Ânima. “Estou realizando o sonho de registrar coisas que poderiam se perder”, explica o músico que buscou fazer um trabalho acústico para evidenciar uma essência musical, que é o lugar onde tudo começa (voz e violão), sem a presença do baixo, guitarra e bateria. “Componho todas as músicas no violão".
Com canções para sua mãe, para a amiga Cássia Eller, sobre relacionamentos, além de releitura de sucessos como Falsa Baiana e Nobre Vagabundo, Ânima apresenta um Podé que fala de amor e de amizade, sempre de bem com a vida.
No palco, na quarta-feira 09 de dezembro, estarão Podé Nastácia (voz e violão), Marcelo Guerra (violão) e Felipe Barros (violão).
Já o álbum tem participações especiais de Márcio Mello (voz e violão), Lan Lanh (voz e percussão), grupo de percussão do projeto social Querubins (do qual Podé, ao lado de sua mãe Magda Coutinho, é um dos criadores) e do Quarteto Mantra de Cordas, formado por integrantes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, entre outros.
Vocalista há 19 anos de uma das principais bandas de Rock brasileira, Podé ressalta que Ânima se apropria de experiências íntimas. Em 2016, o Tianastácia celebra duas décadas com o lançamento de um DVD comemorativo, o décimo álbum da banda.
Faixa a faixa do álbum “Ânima” - por Podé Nastácia
1 - Meio dia e 14 (Podé Nastácia e Fernanda Mello)
Fernanda tem experiência em parcerias musicais, além de ser escritora. O Tianastácia gravou uma música nossa de grande sucesso, "Ao meu lado". Tenho facilidade de musicar letras, textos e poemas. Para essa canção, Fernanda enviou algumas páginas de texto de onde saiu parte da letra e a inspiração para a melodia. Quando acabei de fazer, olhei no relógio e eram Meio dia e 14 . Daí o nome.
2 - Ânima (Podé Nastácia)
Ânima para mim vem de animar, de alto astral. Mas o termo significa o lado mais sutil e feminino tanto no homem quanto na mulher. Essa canção representa minha maneira de compor em voz e violão. Expressa meu lado romântico. O título da música significa alma, e na psicologia, remete ao componente feminino da personalidade de todos os seres humanos.
3 – Nada clichê (Podé Nastácia e Beto Nastácia)
Beto e eu temos uma afinidade musical grande. Sempre que sentamos para fazer música, saem várias. Eu mostrei essa a ele que estava inacabada, precisava de um refrão. Ele fez a primeira frase eu falei a segunda e assim fechamos a música. Tem a participação do Quarteto de Cordas, no CD.
4 - Brother meu (Podé Nastácia e Beto Nastácia)
No mesmo encontro que terminamos “Nada clichê”, fizemos essa música que fala de amizade, de parceria. É uma música mais animada, levada mais para o funk rock, soul.
5 - Sambavida (Podé Nastácia)
O título quer dizer viver a vida com alegria. É uma palavra criada por mim. A música fala de mim, um refrão diz. "Sonhos são metas que eu quero viver. O Bello vem da tradição” (Bello é meu sobrenome). "Um dia de sol, é um dia de som, em cada página uma história”. Começa assim. Sou sonhador e ‘romântico’. Fala de mim. A batida é folk music.
6 - Amor destrambelhado (Lan Lanh e Márcio Mello)
Convidei a Lan Lanh e ela sugeriu essa música que a Cássia Eller gravou. Cantamos os três, com percussão, fazendo uma versão diferente da feita por Cássia, que era mais elétrica, com guitarras. Fizemos mais leve no folk rock.
7 - Nobre vagabundo (Márcio Mello)
Conhecida na voz de Daniela Mercury, a faixa ganhou uma versão reggae cantada em parceria com o Márcio. Foi sugestão dele a entrada dessa música que é seu maior sucesso.
8- Cássia (Podé Nastácia)
Fiz para a Cássia Elller quando ela faleceu. Conheci a Cássia e fizemos alguns shows juntos. Estávamos criando um vínculo de amizade. Tocamos no Rock in Rio em 2001 e fizemos alguns shows juntos durante o ano. Ela nunca ia ao show do Tia. Em Curitiba, ela tinha passado o som e eu falei, “hoje você vai ao show”. “Vou sim, Podezinho”. Ela prometeu ir. Era Tia, Cássia e Skank. Quando terminei o show vi ela chegando e falei: “Não acredito que você não viu o show”. para me enrolar, ela me levou no camarim para mostrar a camisa do Galo que tinha ganhado. No final deste show, cantamos juntos Beatles e Clube da Esquina. Tenho muitas lembranças da Cássia. A música fala da partida dela. "Não tinha medo nem batom para respirar o próprio som. Em qualquer fotografia pode se ouvir a melodia e a certeza de estar bem melhor assim". A camiseta do seu time, o coração". Ela era atleticana. Fala de meu amor por ela e da dificuldade que senti ao receber a notícia de sua morte.
9 - Falsa baiana (Geraldo Pereira)
Canção de minha adolescência, da época em que eu comecei a tocar violão. Eu tocava com os amigos por seis horas direto na roda de escola. É uma lembrança de quando eu realmente queria ser cantor. Mostra meu encanto com a música brasileira e a influência dela em minha vida. Fiz um arranjo próprio. Fico sozinho no palco, é o único momento em que uso violão de corda de nylon. O resto do show uso violão folk rock, com corda de aço. A bossa nova pede essa corda.
10 – O amor (Podé Nastácia)
Fiz para minha mãe. Toco sozinho no palco e uso um pequeno violão havaiano chamado ukelelê. Fala do amor de filho, da minha mãe que é a coisa mais preciosa de minha vida. É uma música bem intimista e o instrumento toco por influência do vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder. Aliás, me inspirei num disco solo dele para fazer o meu CD.
11 – Madá (Podé Nastácia)
Rock que é uma brincadeira que fala da mulher folgada. Daqueles que o cara fica com a menina e a primeira vez que ela dorme na sua casa já fala que esqueceu alguma coisa, só para voltar. É uma ficção que brinca com o tema. É bem irreverente e para cima.
12 - Em partes (Podé Nastácia e Virgínia Carneiro)
Balada romântica que fala de relacionamentos. A Virgínia, minha parceria nessa música, é uma amiga psicóloga.
13 - Sonoro djambe (Podé Nastácia)
Fala da minha ligação com o trabalho social Querubins. No disco participam três percussionistas do Querubins, projeto que trabalha a inserção social de jovens e adolescentes da Vila Acaba Mundo. A música tem uma pegada com ritmo africano, toque que se faz com o instrumento djambe. É rock com toques africanos.
14 - Nem nos livros (Podé Nastácia)
Outra para a minha mãe. "Mesmo que eu tentasse explicar o que acontece aqui dentro, nem nos livros encontrava palavra nenhuma". Pegada intimista, mas com peso para violão folk.
15 - Seja você (Podé Nastácia)
Fala da relação do ser humano, porque o importante é que você seja sincero com as pessoas. Às vezes a sinceridade te coloca como descompassado, louco. Mas é importante não criar máscaras. Tem uma pegada folk rock, mais para cima.
Bio Podé Nastácia
Formado em psicologia, o músico tem dez discos gravados com o Tianastácia e dois discos para trilhas sonoras de espetáculos de dança. A sua história começou em um musical dirigido por Babaya e Edy Ribeiro. Foi seu primeiro trabalho profissional com arte musical - cantava, dançava e tocava – ao lado de Marina Machado, Tizumba e Regina Souza. Criador do trio Zoom Bee Doo com Mourinho Berro d'Água e Marina Machado. Em 97, com a saída de André Miglio, Podé foi convidado e assumiu com os vocais da banda.
Serviço show de lançamento de “Ânima” de Podé Nastácia
Data/horário: 09 de dezembro (quarta-feira), às 20h
Local: Land Spirit - KM 7,5 – saída para a rodovia BR 356 – Bairro Olhos d’Água, BH
Ingresso: Loja da Claro / Savassi e na loja Black Boots - retirada com 1 kilo de alimento não perecível e apenas um (01) ingresso por CPF
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA - Luz Comunicação
Coordenação: Jozane Faleiro – jozane@luzcomunicacao.com.br
(31) 3567-6714 - 98828-0906 - 99204-6367
Wandra Araujo – imprensa@jozanefaleiro.com
Foto: JP Lima